Obras no Bosque da Casa Gomm voltam a ser discutidas

Obra pelo método não destrutivo será feita pela Sanepar depois que houver autorização judicial

Redação Bem Paraná

Uma reunião entre técnicos da Sanepar e membros da ONG Salvemos o Bosque da Casa Gomm pacificou a discussão sobre o conserto de uma rede de esgoto rompida dentro do bosque, localizado no Bairro Batel, em Curitiba. O local é tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual. Em razão de uma ação judicial, é proibida qualquer intervenção, de qualquer natureza sem autorização prévia, o que só foi noticiado à Sanepar durante a execução do serviço.

O rompimento da rede foi identificado já há alguns dias. E apesar da Sanepar ter escolhido um método não destrutivo para realizar o conserto, a obra foi paralisada. Tivemos uma conversa muito produtiva e, mesmo chegando a um acordo com os membros da ONG, vamos aguardar uma autorização do juiz para fazer o conserto, disse o gerente da Regional Norte de Curitiba, Paulo Marini, responsável pela obra.

O método não destrutivo consiste em abandonar a rede antiga e implantar uma nova no local. Não é necessário escavar, causando o menor impacto possível ao meio ambiente. Os membros da ONG foram convidados pela Sanepar a acompanhar todo o procedimento.

Participaram da reunião os gerentes da Sanepar de Hidrogeologia, Paulo Franco, e da Regional Norte de Curitiba, Paulo Marini. Também estavam presentes o engenheiro Jefferson Skrock, que trabalha com o programa da Sanepar de recuperação dos rios urbanos, os engenheiros Ana Paula Warmling e Cristiano Marchionato Dobignies e a coordenadora do Centro de Educação Socioambiental, Ana Cristina do Rego Barros.

Representaram a ONG o advogado Mathieu Bertrnd Struck, o arquiteto e urbanista Geraldo Pougy, o educador Luca Rischbieter, o artista visual Newton Goto e o biólogo Diogo Coneglian.