
Além dos espaços convencionais reservados para exposições, como os museus, a arte tem extravasado cada vez mais para os cenários urbanos através de intervenções como o grafite, o muralismo, a poesia visual, a pintura, o mosaico e o lambe (colagem). E Curitiba vem sendo “tomada” por essa forma de expressão.
Elas estão em prédios, fachadas, muros, construções. É a essencia da arte urbana, que extrapola a simples e criminosa pichação. É arte popular, que desde o final do ano passado ganhou um incentivo a mais para florescer e dar um colorido especial para a cidade.
É que em outubro do ano passado foi aprovada a esancionada a Lei do Grafite (Lei n.º 16.237/2023), que tem o intuito de facilitar a autorização do poder público para a realização de intervenções visuais pela cidade.
Essencialmente, a intenção da nova lei é reconhecer as intervenções visuais urbanas (o que NÃO inclui a pichação, que segue sendo crime ambiental) como manifestações artísticas de valor cultural, cujo objetivo é democratizar o acesso à arte, revitalizar a paisagem urbana e o patrimônio público ou privado.
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Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná e 41 bandas e músicos da capital paranaense.
O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.
A matéria acima faz parte do caderno sobre Lugares de Curitiba. Cada canto tem uma história. Cada esquina, um segredo. Curitiba, cidade metrópole, é assim. Com seus 331 anos, diversificada e cheia de causos. E contar as histórias de Curitiba sempre foi uma das missões do Jornal Bem Paraná, desde os idos de 1983, quando nasceu como Jornal do Estado.