A notícia de que uma onça foi vista rondando casas na área rural de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), deixou moradores e a administração municipal da cidade em alerta. O caso veio a público com uma nota de um influenciador da região sobre ataques a animais domésticos.
Leia mais:
De acordo com o influencer, a população da área rural de Campo Largo deve evitar sair à noite e se aproximar sozinho de rios. Ele alertou ainda que animais domésticos, crianças e idosos devem estar sempre acompanhados. Ele relatou que a onça teria atacado uma das ovelhas de sua propriedade.
O que diz a Prefeitura de Campo Largo sobre onça
Procurada pela reportagem, a Prefeitura, por meio da assessoria de comunicação, informou estar realizando real levantamento da situação junto a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente (SEMMA)
A passagem ou presença de vestígios do animal, deve ser comunicada imediatamente ao Instituto Água e Terra (IAT) pelos telefones (41) 3213-3700 ou (41) 99554-3114.
Segundo a SMMA, um informativo está sendo elaborado e será distribuído para moradores da região até sexta-feira (29).
Polícia Ambiental emite nota sobre onça
A Polícia Ambiental foi até o local para montar um relatório sobre o caso. Segundo a instituição o índice desses ataques são mínimos e ressaltou que a caça é proibida.
“Nesse caso, uma ovelha teria sido predada pela onça, não temos registrados ataques à humanos no Paraná, caso o animal seja identificado, será feito contato com o instituto Água e Terra, para uma possível realocação do animal, que pelas análises, trata-se de uma onça-parda. Frisamos também a importância de um maior cuidado com animais domésticos, buscando colocar cercados perto de áreas com matas densas, apesar de raramente haver casos de ataques à humanos, tomar mais cuidado com crianças, além de ressaltar que a caça ao animal é Proibida”
Onça-pintada visita região
Essa não é a primeira vez que moradores da área rural de Campo Largo avistam uma onça. Um dos últimos registros foi feito na Estrada do Itambezinho, há seis anos. A região é considerada um território de alimentação desta espécie, segundo informações da Polícia Ambiental.