O frio mais intenso em Curitiba deve chegar apenas em meados de maio, quando as primeiras massas de ar polar mais fortes devem avançar vindos do Sul do continente. Enquanto isso não acontece, a vegetação na Capital vai se transformando. Típicas do outono, as folhagens de plátanos e das liquidâmbar, árvores comuns nos países de clima frio, vão mudando de tonalidade.
Do verde durante o verão, elas ganham tons entre o ferroso e o avermelhado, como as liquidâmbar que ladeiam um trecho da da Avenida Heitor Alencar Furtado, no Mossunguê, a canaleta do Expresso. Neste local, as folhas das árvores já ganharam um tom de ferro. A espécie é resitente ao frio, neve e geadas.
Também típicas do outono curitibano, em breve os canteiros da cidade devem receber flores como verbenas, cravinas e amores-perfeitos — que têm coloração rosa e vermelho —, espécies apropriadas para a transição entre o outono e o inverno. Curitiba tem 1,5 milhão de flores plantadas, produzidas pelo horto municipal.