
Uma atividade do projeto Cientistas na Escola causou frisson entre os estudantes da Escola Municipal Kó Yamawaki, no Bairro Alto (Regional Boa Vista), na quinta-feira (7).
Eles receberam a visita da professora doutora Cristina Silveira Vega, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela explicou às crianças o que faz um cientista paleontólogo e como ocorre a formação de fósseis.
Os estudantes ficaram animados ao examinar os fósseis levados pela equipe de Cristina à escola, inclusive insetos preservados no âmbar (resina vegetal).
Ela também explicou a diferença entre arqueologia (estudo do passado humano, tanto de culturas antigas quanto recentes, através da análise de vestígios materiais) e paleontologia (ciência que estuda os vestígios de seres vivos do passado, preservados em rochas como fósseis, para compreender a história da vida na Terra).
“Quando os seres vivos morrem, seja um dinossauro ou um ser vivo atual, eles podem ter seus ossos preservados”, explicou Cristina. “A partir do estudo desses esqueletos, aprendemos muitas coisas sobre como era a vida deles”.
Vida de cientista
“A vida do cientista é maravilhosa. Olha quanta coisa as pessoas podem descobrir só examinando um pedaço do esqueleto”, comentou Maria Efigênia D´Ávila, do 3º ano do Ensino Fundamental.
A professora Jessica Tomiko contou que foi a primeira vez que a turma de Maria teve contato com o projeto Cientistas na Escola. “Eles estavam muito ansiosos, animados mesmo”, relatou.
Segundo a professora Santina Bordini, das Práticas de Ciência e Tecnologia da Secretaria Municipal da Educação, o projeto, além de aproximar a Ciência da sala de aula, colabora para a formação de cidadãos mais críticos.
O Cientistas na Escola é realizado com o apoio de cientistas das universidades, que visitam as unidades e apresentam suas pesquisas e projetos. Somente no ano passado, o projeto beneficiou cerca de 400 turmas , com 12 mil estudantes ao todo, em unidades educacionais das dez regionais.
Os temas incluem biologia, neurociências, química, células-tronco, paleontologia, conservação de espécies de animais, clima, drones, entre outros.
Como funciona?
Todos os anos, as escolas recebem convites para divulgar o projeto entre os professores que atuam com Ciências ou com as práticas de Ciência e Tecnologias. Os professores interessados se inscrevem e os encontros com os estudantes são agendados.
As universidades parcerias são UFPR, UTFPR, PUC-PR, Fiocruz, entre outras.