
A partir desta quarta-feira (15), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná encaminha 12 mil doses de vacina pediátrica contra a Covid-19 para as 22 Regionais do Estado.
O Ministério da Saúde enviou os imunizantes ao Paraná na sexta-feira (10), e estavam armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba.
O secretário de Estado da Saúde em exercício, César Neves, alertou sobre a importância da vacinação nas crianças que ainda não receberam o imunizante. “Quero destacar que principalmente as crianças de até três anos que ainda não tiveram contato com cepas anteriores do vírus e não receberam a vacina, é fundamental vaciná-las para garantir proteção”, disse.
De acordo com o último Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios da Sesa, divulgado em 8 de outubro, que compreende os dados deste ano até 4 de outubro, foram notificados 18.165 casos e 146 óbitos de residentes no Paraná. A incidência é de 156,6 casos a cada 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade é de 1,26 óbito a cada 100 mil habitantes.
Dos 853 casos confirmados de Covid no período epidemiológico, 169 são de crianças até 6 anos, um acréscimo de 33 casos desde a última semana epidemiológica.
VACINAÇÃO E PREVENÇÃO – As informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) apontam que de janeiro até 14 de outubro deste ano, o Paraná aplicou cerca de 98 mil doses da vacina contra a Covid-19. No mesmo período de 2024, foram mais de 330 mil aplicações, o triplo de doses. “Sem vacina, a doença pode evoluir para grave, como era na época da pandemia, e as vacinas estão à disposição. Nós precisamos cuidar de todos”, afirmou Neves.
DIRETRIZES – O calendário de vacinação contra a Covid-19 segue as diretrizes do Plano Nacional de Imunização (PNI) que prevê que crianças de 6 meses até 4 anos e 11 meses, pessoas com mais de 60 anos e gestantes integram o calendário nacional de vacinação anual.
A imunização também está disponível para os grupos de risco, que incluem indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade e pessoas em situação de rua. Esses públicos precisam receber dose de reforço anual e, no caso de idosos e pessoas imunocomprometidas, a recomendação é de reforço a cada seis meses.
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Vale destacar que quem não está incluído no grupo prioritário e não tomou nenhuma dose da vacina pode e deve se vacinar a qualquer momento buscando atendimento na saúde pública.
Além da vacina, a Sesa reforça medidas simples e eficazes de prevenção:
- Higienizar as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
- Utilizar lenços descartáveis;
- Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar;
- Manter uma alimentação equilibrada e boa hidratação.
- Em caso de sintomas como febre, calafrios, mal-estar, dor de garganta, dor no corpo, tosse seca, fadiga, náuseas ou vômitos, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente.