
Pesquisadores das universidades estaduais do Paraná estão entre os mais influentes do mundo, mostra um levantamento da Universidade de Stanford (EUA), em parceria com a Editora Elsevier. Ao todo, 25 nomes foram reconhecidos: 11 da Universidade Estadual de Maringá (UEM), 9 da Universidade Estadual de Londrina (UEL), 3 da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e 2 da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). (Veja a relação ao final do texto)
Eles figuram entre os 2% de cientistas mais influentes do mundo, de acordo com o levantamento. O ranking tem como base a quantidade de citações dos pesquisadores em trabalhos científicos publicados em 2024.
Os cientistas realizam suas pesquisas em áreas como: Farmácia, Ciências Biológicas, Física, Odontologia, Biologia Marinha e de Água Doce, Medicina Veterinária Preventiva, Administração, Ciência dos Alimentos, Engenharia Química, Engenharia Mecânica, Ciências Fisiológicas, Fisioterapia, Biologia Animal e Vegetal, Bioquímica e Biotecnologia, e Ciências Patológicas.
A presença expressiva de professores das universidades estaduais paranaenses no ranking reforça a qualidade da ciência produzida no Paraná, como explica o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona. “Esse reconhecimento mostra a relevância das instituições de ensino superior estaduais, resultado de investimentos de recursos públicos em pesquisa, inovação e formação de profissionais altamente qualificados”, destaca o secretário.
Entre os nomes que representam o Paraná no ranking está o do professor Sidinei Magela Thomaz, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), vinculado ao Departamento de Biologia e ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA). Para ele, o reconhecimento é resultado de um esforço coletivo.
“Estar entre os pesquisadores mais influentes do mundo é uma grande honra, especialmente porque o ranking valoriza a liderança dos autores nas pesquisas. Essa conquista é coletiva, fruto do trabalho conjunto com meus alunos, ex-alunos e colegas que atuam nas pesquisas. A ciência é, acima de tudo, uma construção colaborativa”, afirma o professor.
Sobre o ranking:
O ranking utiliza o Scopus, base de dados de resumos e citações de literatura científica. A metodologia considera uma série de métricas que medem a produtividade e impacto com base nos artigos mais citados. Os cientistas são classificados em 22 áreas científicas e 174 subcampos. O levantamento é dividido em duas categorias: o impacto de citações referente ao último ano e o impacto acumulado ao longo da carreira.
Confira a relação:
UEM
Sidinei Magela Thomaz – Biologia Marinha e de Água Doce
Marcos Luciano Bruschi – Farmácia
Mauricio Guimarães Araujo – Odontologia
Valter Afonso Vieira – Administração
Angelo Antônio Agostinho – Pesca
Jesuí Vergílio Visentainer – Ciência dos Alimentos
Rosângela Bergamasco – Engenharia Química
Danielle Katharine Petsch – Biologia Marinha e de Água Doce
André Luiz Cazetta – Engenharia Mecânica
Haroldo Valentin Ribeiro – Física
Celso Vataru Nakamura – Farmácia
UEL
Suzana Mali – Bioquímica e Biotecnologia
Waldiceu Aparecido Verri – Ciências Patológicas
Fábio De Oliveira Pitta – Fisioterapia
Halley Caixeta Oliveira – Biologia Animal e Vegetal
César Ricardo Teixeira Tarley – Química
Cláudia Bueno dos Reis Martinez – Ciências Fisiológicas
Rúbia Casagrande – Ciências Biológicas
Selwyn Arlinton Headley – Medicina Veterinária Preventiva
José Luís Olivan Birindelli – Biologia Animal e Vegetal
UEPG
Alessandro Dourado Loguercio – Odontologia
Alessandra Reis – Odontologia
Luiz Fernando Pires – Física
Unicentro
Rubiana Mara Mainardes – Farmácia
Najeh Maissar Khalil – Farmácia