
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita que a “diarista-ladra” – que era contratada para fazer faxina em casas de Curitiba, mas fazia era a limpa das residências, furtando joias e outros objetos de alto valor – fez ainda mais vítimas do que se sabe oficialmente. Até o momento, pelo menos seis pessoas já registraram boletim de ocorrência contra a suspeita, que foi presa preventivamente na última segunda-feira (25 de setembro).
Segundo o delegado José Vitor Pinhão, responsável pelo 9º Distrito Policial (DP) de Curitiba, a suspeita J.R.C. já era investigada pela delegacia desde 2022 e acabou sendo presa na última semana, após novas vítimas se apresentarem e registrarem BO contra a suspeita. O modus operandi dela era sempre o mesmo.
“Ela se apresentava como diarista, ela trabalhava nessas casas e no primeiro dia mesmo ela já começava a ver onde haviam joias. Os locais onde ela trabalhava eram residências de classe média-alta e ela se apoderava de joias e objetos de valor dessas residências. Depois, para ir embora, usava um estrategema alegando que precisaria sair porque a filha teria sofrido um acidente ou o marido, algum familiar estaria passando mal e ela precisaria ir pro hospital porque essa pessoa estaria internada”, relata.