Seis policiais civis e um servidor administrativo da Polícia Civil do Paraná (PCPR) estão afastados de suas funções no Paraná. Eles são investigados por vender aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos apreendidos em fiscalizações. Nesta quarta, 13, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
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Denúncias contra policiais chegaram à Corregedoria-Geral
As investigações começaram em dezembro de 2024. Denúncias de que servidores da corporação estavam negociando e comercializando, com terceiros, material apreendido chegaram à Corregedoria-Geral. Os produtos vendidos seriam principalmente celulares da marca Apple, ou seja, iPhones.
As diligências reuniram provas que confirmaram o teor das denúncias e indicaram a existência de uma associação criminosa voltada à prática.
Segundo a PCPR, os alvos respondem a inquérito pelos crimes de associação criminosa, peculato, falsidade ideológica, fraude processual, prevaricação e outras infrações penais correlatas. Pela gravidade das condutas e para preservar a instrução processual, a Justiça determinou o afastamento dos servidores de suas funções.
A ação contou com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) e da Receita Federal do Brasil.
A PCPR reforça que a apuração seguirá de forma rigorosa e isenta. O objetivo é assegurar o devido processo legal e as garantias individuais, sem prejuízo da atuação firme no combate à corrupção e à criminalidade.