População não sabe usar o SUS, mostra pesquisa

Hospital Universitário Cajuru promove blitz educativa para usuários do sistema

Bem Paraná

Uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário Cajuru mostra que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) têm pouco conhecimento sobre o funcionamento do sistema, o que inlcui a quem recorrer, para qual unidade se dirigir, e até mesmo desconhecimento dos números de emergência do Siate e do Samu.
A pesquisa foi realizada no primeiro trimestre de 2015, com o objetivo de avaliar o conhecimento da população em relação ao atendimento na saúde. Em um estudo quantitativo, 385 pessoas foram questionadas sobre a utilização e percepção sobre o SUS, conhecimento sobre o funcionamento do sistema, unidades de saúde e serviços de remoção.
Por causa dos resultados encontrados, o Cajuru resolveu promover uma campanha para conscientizar a população sobre o funcionamento do SUS. O hospital antede exclusivamente pelo SUS desde 2013. As informações levantadas pela pesquisa foram utilizadas para a produção de uma cartilha para a população onde são apontadas as definições e atribuições de cada unidade de saúde que oferece atendimento básico e gratuito à população paranaense.
A cartilha será distribuida em blitze de saúde hoje e amanhã. Hoje, na Boca Maldita, e amanhã na Praça Rui Barbosa, sempre das 14 às 17 horas. Também há entrega do material nos dois dias no Pronto-Socorro do Hospital. Juntamente com o material, será distribuído um ímã de geladeira com os números do Samu e do Siate. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, as cartilhas estarão disponíveis, ainda, nas nove UPAs de Curitiba.
Ações como esta podem salvar vidas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de otimizar os serviços de saúde, garantindo uma melhor assistência, explica a coordenadora médica do Pronto-Socorro do Hospital Cajuru, Karina Grassi.
De acordo com Karina, o SUS apresenta uma integrada rede de serviços para que todos os pacientes sejam atendidos da melhor forma, de acordo com o caso clínico e gravidade. A procura do usuário pelo serviço de saúde não indicado para cada caso, gera ineficiência ao processo de atendimento e risco para o próprio paciente, explica.

Como diferenciar abuso de acaso

Ocorrências*

Assédio sexual: 18
Atos obscenos/libidinosos: 9
Conduta inconveniente: 2
Constrangimento ilegal: 1

* Desde 25/11/2014 até 05/08/2015

Ocorrências por ano

2014: 28
2015: 26**