Ano passado terminou com valorização dos imóveis (Franklin de Freitas)

Considerando os últimos resultados, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial encerrou 2022 com uma alta acumulada de 6,16%, superando a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+5,79%), bem como a variação do IGP-M/FGV (+5,45%). Em perspectiva, trata-se da maior elevação anual registrada na série histórica do Índice FipeZAP+ desde 2014, ano em que se apurou uma valorização de 6,70% nos preços de venda de imóveis residenciais.

Individualmente, 49 das 50 cidades que compõem o índice apresentaram incremento nominal dos preços residenciais em suas respectivas localidades, entre elas as 16 capitais. Em Curitiba a alta acumulada no ano ficou em 13,64%, sendo a quarta maior entre as capitais, atrás apenas de Vitória-ES (+23,23%), Goiânia-GO (+20,91%) e Campo Grande-MS (+14,03%).

Já em dezembro, a alta média ficou em 0,30%, desacelerando ante o avanço de 0,46% apurado no mês anterior. Em termos de abrangência geográfica, 44 das 50 cidades monitoradas registraram elevação: Campo Grande (+2,17%); Goiânia (+1,47%); Maceió (+1,29%); Vitória (+1,17%); Recife (+1,11%) e Curitiba (+1,01%).

O preço médio dos imóveis foi de R$ 8.321/m², sendo os maiores em São Paulo (R$ 10.196/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.860/m²), Florianópolis (R$ 9.569/m²), Brasília (R$ 8.726/m²) e Curitiba (R$ 8.522/m²).

Em Curitiba o metro quadrado mais caro foi verificado no Batel (R$ 11.742), seguido pelo Bigorrilho (R$ 11.295), Cabral (R$ 9.946), Juvevê (R$ 9.903) e Ahu (R$ 9.828).