A suposta prisão da delegada Valéria Padovani, titular da 13.ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, divulgada ontem, não passou de um mal entendido, segundo a Polícia Civil. Segundo divulgado ontem, ela poderia ser presa caso enviasse presos para o Presídio Hildebrando de Souza, interditado judicialmente desde a noite da última segunda-feira (22).

No início da noite desta quinta-feira (25), a delegada Valéria Padovani, o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) de Ponta Grossa, Antônio Hrycyna, o delegado titular da Divisão Policial do Interior (DPI), Júlio Reis, e o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Sidepol), Jairo Amodio Estorilio, estiveram reunidos e esclareceram a situação. 

Ficou estabelecido que, a partir de agora, cada vez que a delegada precisar enviar um detento ao presídio, ela irá comunicar oficialmente ao juiz criminal da cidade, como é de praxe, e ao juiz da Vara de Execuções Penais, responsável pela interdição da penitenciária.O que aconteceu foi que nas duas prisões que geraram toda essa especulação a delegada havia comunicado apenas ao juiz criminal, imaginado que este comunicaria ao juiz da VEP. Foi apenas um mal entendido, que já está resolvido, destacou Júlio Reis.

O delegado titular da DPI destacou também que a Polícia Civil tem o maior interesse em acabar com a superlotação carcerária. O próprio presídio também está numa fase de transição e em breve deve passar a ser administrado pela Secretaria de Estado da Justiça (Seju), contou Reis.