Quatro pessoas acabam presas nesta sexta-feira (18) em uma operação de fiscalização de hotéis, pensões e estabelecimentos comerciais no Centro de Curitiba. A ação, batizada de Operação Checkout, fiscalizou quatro hotéis e um supermercado na área central.
A operação, coordenada pela Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT), reuniu equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupo Tático de Motos, Grupo de Operações com cães da Guarda Municipal de Curitiba, integrantes da Polícia Civil da Divisão Policial da Capital (DPCAP), fiscais da Secretaria Municipal de Urbanismo, Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e da Copel.
O proprietário de um dos hotéis acabou preso em flagrante, por desrespeito a uma medida administrativa. O local já estava interditado pela vigilância sanitária desde o início do ano; contudo, estava funcionando normalmente.
Outras duas pessoas foram encaminhadas para o 1° Distrito Policial para registro de Termo Circunstanciado por porte de drogas para uso pessoal. Uma quarta pessoa acabou presa em flagrante por furto de energia elétrica num estabelecimento comercial localizado na região do Terminal Guadalupe.
Fiscalização
“Começamos a fiscalização dos hotéis e pontos comerciais aqui do centro, uma ação que será constante e periódica com o objetivo de apurar a regularidade desses estabelecimentos, verificar se servem de apoio e base para algum tipo de crime como o tráfico de drogas, prostituição, jogo ilegal, se abrigam pessoas com mandados de prisão em aberto. O intuito é combater a criminalidade e trazer mais segurança para o centro de Curitiba”, afirmou o secretário de Defesa Social e Trânsito (SMDT), Rafael Vianna. Segundo ele, a operação começou a partir de um trabalho de mapeamento de todos os hotéis do Centro de Curitiba, realizado pelo setor de inteligência da SMDT durante alguns meses, para levantar os pontos focais da operação desta sexta-feira.
Vigilância Sanitária
A vigilância sanitária inspecionou cinco locais, quatro hotéis e um mercado. Destes, em três, as questões encontradas não representavam perigo eminente à saúde pública. Os proprietários receberam intimação apenas para sanar irregularidades relacionadas a estrutura física e higiene. O quarto estabelecimento encontrava-se em reforma, não havendo pessoas no local.
No quinto local vistoriado houve um auto de infração pelo descumprimento de interdição anterior. Neste caso, o proprietário chegou a ser detido por conta deste descumprimento. Ele precisou assinar termo circunstanciado na delegacia.
Três estabelecimentos receberam notificação pelos fiscais do urbanismo pela falta de alvarás e terão prazo de 30 dias para regularizar toda a documentação.