
O policial civil Elair José Utzig, que trabalhava em Santo Antônio do Sudoeste, morreu após sofrer um acidente de paramotor entre os municípios de Medianeira e Missal, no Oeste do Paraná. Utzig, além da carreira na segurança pública, era apaixonado por aviação esportiva e acumulava mais de dez anos de experiência em voos com o equipamento.
A filha do policial foi quem alertou o Corpo de Bombeiros sobre o desaparecimento na tarde de sábado (16), depois que ele não retornou de um voo. Utzig havia decolado com um amigo, mas tomou um rumo diferente e acabou não chegando ao destino combinado.
O equipamento utilizado por ele era de cor laranja e não possuía GPS. O policial também não estava com celular, o que dificultou a localização imediata, conforme apuração do portal G1. As buscas mobilizaram equipes do Corpo de Bombeiros e contaram com apoio da Receita Federal, que chegou a utilizar drones com visão noturna.
Buscas pelo policial foram interrompidas
As operações, no entanto, precisaram ser suspensas durante a madrugada e foram retomadas no amanhecer de domingo (17). Por volta das 9h, a equipe de resgate recebeu informações sobre destroços próximos a uma linha de energia elétrica. No local, foi encontrado o paramotor do policial e confirmado o óbito. As circunstâncias do acidente ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil.
Paramotor
O paramotor é uma modalidade de voo livre que combina um parapente com um motor acoplado às costas do piloto, permitindo a decolagem a partir do solo sem a necessidade de rampas ou colinas. O equipamento funciona com uma hélice movida por um pequeno motor, geralmente a gasolina, que fornece a propulsão necessária para ganhar altitude e se manter no ar.
A direção é controlada pelas cordas do parapente, semelhantes às usadas em voos tradicionais de asa inflável. Leve e relativamente simples de operar, o paramotor é considerado uma prática segura quando realizada por pilotos experientes, mas depende de boas condições climáticas e de planejamento para evitar riscos.