
A crise hídrica no Paraná tem se agravada com a falta de chuvas. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Julio Gonchorosky, a empresa estuda adotar um sistema de rodízio mais rígido, ampliando o período de desabastecimento dos imóveis de Curitiba e Região Metropolitana.
A medida, de acordo com Gonchorosky, se faz necessária a medida que o nível dos reservatórios está cada vez mais crítico. Em entrevista a CBN Curitiba, Gonchorosky, disse que a medida pode ser adotada, pois, não há previsão de chuvas para a primeira quinzena de agosto. O mês de agosto é considerado o mais seco para a região leste do Paraná. A previsão de chuvas para o mês é de apens 90 milímetros (mm), segundo o executivo.
Em julho, o volume de chuvas foi de apenas 26mm, menos da metade do que a média histórica mensal que é de 90mm, de acordo com os dados do Instituto Simepar. Com isso, a estiagem segue severa no Paraná, sem chuvas significativas há mais de um ano. A pior crise hídrica do estado levou o Poder Executivo a decretar estado de emergência hídrica até início de novembro.
Gonchorosky reforçou a necessidade de a população fazer o uso consciente da água nesse período. Atualmente o rodízio de água dura 36 horas, em dias escalonados para cada bairro. “Um rodízio mais rígido seria reduzir o tempo de fornecimento pleno de água para a população”, explicou o empresário em entrevista. Ele ressaltou que a solução seria a chuva, mas que enquanto ela não vem a solução seria de a Sanepar manter o rodízio e a população realmente economizar água.