
Nos últimos cinco anos, a Sanepar investiu R$ 217,6 milhões nas infraestruturas de água e esgoto de Ponta Grossa, cidade que ocupa posição de destaque no ranking de saneamento. Com o acentuado crescimento do município, os investimentos incluem cerca de R$ 100 milhões no sistema de abastecimento de água tratada, além de um novo sistema de captação no Rio Tibagi, cuja primeira fase, prevista para 2026, incrementará a capacidade em 300 litros por segundo, com mais 600 litros por segundo em etapas futuras.
Estes dados foram apresentados pela Diretoria Executiva da Sanepar na última quarta-feira (19), em reunião com a prefeita Elizabeth Schmidt. O diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel, também adiantou que a Companhia já está finalizando os projetos para o processo licitatório de uma nova captação no Rio Tibagi, que vai aumentar em mais de 50% a capacidade do sistema de abastecimento de Ponta Grossa, com previsão para licitar até o fim deste ano.
O novo sistema de abastecimento incluirá a captação no Rio Tibagi, estação de tratamento, reservatórios de água tratada e adutoras. O investimento, que deve ser em torno de R$ 200 milhões, tem início da primeira fase previsto para iniciar em 2026, com incremento de 300 litros por segundo à capacidade do sistema, e mais 600 litros por segundo na etapa seguinte de obras.
“Poderemos continuar crescendo. Os diretores da Sanepar mostraram todo o seu planejamento e demonstrando que quando a captação do Rio Tibagi terminar, nós vamos estar com 50% a mais de capacidade. Ponta Grossa está crescendo muito e precisamos ter atitudes, ações e planejamento. As obras já estão acontecendo. Estou convencida de que eles estão trabalhando conosco”, disse a prefeita.
Durante o encontro, a Sanepar também assegurou a ampliação da disponibilidade de caminhões-pipa para a garantia do abastecimento nos serviços essenciais e firmou uma parceria com a Prefeitura para o fornecimento de 200 caixas-d’água para famílias em situação de vulnerabilidade. Outra solução para os próximos meses será a ampliação da ETA Pitangui, que irá aumentar a capacidade de produção do sistema em 15%, o que será suficiente para atender a demanda mesmo em situações de calor atípico.
O sistema de Ponta Grossa opera com manobras operacionais para evitar um colapso no sistema por causa da onda de calor muito e aumento do consumo.
Ao diminuir as pressões de forma alternada, o fornecimento de água pode ficar comprometido para uma parcela das ligações, por um período de tempo médio de 12 horas, variando conforme o setor. Para que a população possa se preparar, durante a reunião ficou alinhada a antecipação dos locais abrangidos pelas manobras, ainda que a efetiva necessidade de realizá-las ocorra após a avaliação técnica diária.