A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba convoca de forma escalonada os nascidos em 1986 e 1987 para 4ª dose da vacina anticovid. Hoje, serão vacinados os nascidos no primeiro semestre de 1986. Amanhã, será a vez de quem nasceu no segundo semestre de 1986.
A convocação de novo grupo segue na quinta-feira, com os nascidos no primeiro semestre de 1987. Na sexta-feira, serão vacinados os do segundo semestre de 1987.
Com essas convocações, o chamamento atinge pessoas com 35 anos ou aquelas que completam essa idade até o fim do ano. Para receber a 4ª dose, é preciso ter recebido a 3ª dose há 120 dias ou mais.
A 4ª dose equivale ao 2º reforço para os vacinados na 1º dose com Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. Para os vacinados comm Jannsen na 1ª dose, a 4ª dose equivale ao 3º reforço.
Os novos convocados recebem o aviso pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba. Para aqueles que não puderem comparecer nas datas estipuladas, a SMS oferece repescagem contínua nas unidades de saúde. A vacinação acontece em 106 unidades de saúde, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
A nova convocação ocorre depois que a Comissão Intergestores Bipartite do Paraná e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) liberaram mais uma dose da vacina anticovid para pessoas entre 18 a 39 anos. Já foram convocados os nascidos em 1983, 1984 e 1985.
Pessoas que tiveram Covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem o completo reestabelecimento.
Anvisa aprova venda de Paxlovid para tratar Covid
Karine Melo – Agência Brasil
A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, ontem, em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa).
A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá”, informou a Anvisa, em nota. O texto acrescenta que “a medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”.
A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol. A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.
A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o SUS.
Sobre o remédio — O Paxlovid, usado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.
Como usar — O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.
Orientação
O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.
Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.
Restrições
Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus. O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias.
Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.