
O programa de atenção domiciliar da Prefeitura de Curitiba, Saúde em Casa, atingiu em julho o maior número de pacientes atendidos em um mês desde sua criação, em 2012: 1.433 pessoas, nove a mais que o melhor resultado anterior, registrado em junho.
Os dados foram apresentados na segunda-feira (18) durante reunião do Conselho Curador da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), que gerencia o programa, na Secretaria Municipal da Saúde.
Para a secretária municipal da Saúde, Tatiane Filipak, os resultados reforçam o papel estratégico do Saúde em Casa no Sistema Único de Saúde.
“Mais de 1.400 cidadãos foram atendidos no conforto de casa, ao lado dos familiares, com qualidade e segurança. É como um hospital móvel, um orgulho para todo o sistema de saúde curitibano”, destacou.
Em julho, as equipes do programa realizaram 5.059 visitas domiciliares. Segundo a gerente do Saúde em Casa, Mariana Lous, o crescimento reflete a resposta ágil da equipe ao aumento da demanda durante o inverno.
“A maior parte dos atendimentos é de pacientes em tratamento de infecções e síndromes respiratórias, além daqueles que utilizam concentrador de oxigênio, ventilação mecânica ou fazem antibioticoterapia”, explicou.
Cem mil pacientes
No início de julho, o Saúde em Casa obteve outra marca de destaque: 100 mil pacientes atendidos desde a criação do programa, em 2012 .
O Saúde em Casa é composto por 200 profissionais de saúde, divididos em 22 equipes multidisciplinares. O núcleo principal da equipe é composto por médico, enfermeira, fisioterapeuta e técnica de enfermagem.
Além desses profissionais, que geralmente fazem visitas quinzenais aos pacientes, a equipe conta com o apoio de nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, farmacêutico, fonoaudiólogo e assistente social, acionados sempre que necessário, de acordo com o quadro de saúde da pessoa atendida.
Mensalmente, o Saúde em Casa realiza uma média superior a 1.200 atendimentos. Destes, aproximadamente 400 são de pacientes desospitalizados, ou seja, que receberam alta após um período de internamento em unidade hospitalar.
A média de idade dos pacientes acompanhados é de 70 anos. “No entanto, atendemos pacientes de todas as faixas etárias, desde recém-nascidos aos centenários”, explica Mariana.
Para ampliar o perfil dos pacientes atendidos, Mariana conta que, ao longo dos anos, além do aumento do número de equipe e da descentralização geográfica delas (antes a base era no Pinheirinho), Curitiba investiu na criação de equipes especializadas.
O Saúde em Casa oferece atendimento especializado em ventilação mecânica adulta, pediatria, oxigenoterapia, ortopedia, cuidados paliativos, antibioticoterapia, saúde mental e geriatria.