Sem acordo com a classe patronal uma assembleia prevista para a noite desta quinta-feira (26), na sede do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, na rua Iapó, vai decidir pela greve dos vigilantes que atuam no transporte de valores do Paraná.

A previsão é que paralisação tenha início no dia 1° de fevereiro. Em entrevista à Banda B, o presidente do Sindicato, João Soares, disse que não houve acordo com as empresas em duas reuniões realizadas e, com isso: a greve é inevitável, garantiu.

A reivindicação dos trabalhadores são as seguintes: 13% de aumento real e um aumento no vale alimentação, de R$ 16 para R$ 22 mensais. A greve dos vigilantes de transportes de valores já está definida. Ou seja, o transporte de dinheiro para os caixas eletrônicos ficará parado, descreveu o presidente.

Segundo João Soares, a categoria de vigilantes patrimonial (que trabalha em bancos e comércios) ainda não decidiu pela greve. Na reunião de hoje vamos ter uma definição quanto a isso. Se eles também decidirem pela greve, as agências bancárias não vão poder abrir, já que são necessários pelo menos dois vigilantes por banco, apontou.

Por fim, o presidente do Sindicato fez críticas à classe patronal. Quanto mais aumenta a criminalidade, mais as prestadoras de serviço crescem e ganham dinheiro em cima disso. Mas na hora de repassar os lucros, esquecem dos trabalhadores, concluiu.