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(Foto: Lucas Pontes)

O Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais (Lageamb), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), lança à comunidade a IDE LAGEAMB – uma Infraestrutura de Dados Espaciais com referências geoespaciais para download gratuito. A iniciativa torna acessível dados espaciais inéditos e seus respectivos metadados, em especial do litoral paranaense – região em que o Laboratório possui atuação consolidada.

Na IDE é possível encontrar dados referentes às unidades de conservação do litoral do Paraná, mapeamento dos manguezais que estão dentro da Grande Reserva da Mata Atlântica, sistema viário da região e muito mais – como o mapeamento da vegetação e uso da terra no litoral paranaense, que pode contribuir para outras pesquisas na área. “Esses dados têm potencializado a elaboração de instrumentos de planejamento no litoral do Paraná, tais como as revisões dos Planos Diretores Municipais e Planos de Manejo das Unidades de Conservação, além de qualificar o licenciamento ambiental de empreendimentos”, conta o professor Eduardo Vedor, coordenador do Laboratório.

Foram cinco anos para o desenvolvimento e alimentação da IDE, a partir de trabalhos de campo nos diferentes projetos do Lageamb. Laura Krama, geógrafa no Laboratório, explica que a infraestrutura virtual conta com 48 camadas e 3 webmaps disponibilizados abertamente através da plataforma GeoNode (uma solução de código aberto que reúne projetos on-line). “Com uma interface consistente e de fácil uso, contribuímos para a divulgação e compartilhamento da produção científica e gestão de dados no âmbito dos projetos do Laboratório para o público geral”, explica.

Sobre o Lageamb/UFPR

O Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais faz parte do Departamento de Geografia, da Universidade Federal do Paraná, e tem como principal linha de pesquisa o planejamento e gestão ambiental no litoral paranaense. Com parcerias com órgãos governamentais e não-governamentais, atua desde 2006 com diferentes metodologias e tecnologias em seus trabalhos de campo – além da aplicação social e humana da geografia no contato com comunidades tradicionais. Seus mais de 100 bolsistas integram diferentes equipes de pesquisa, contribuindo cada um com sua área de formação e interdisciplinaridade entre diferentes projetos programas institucionais.