Uso do ar-condicionado e a saúde; especialista dá dicas para lidar com rinites e sinusites

Especialista do maior hospital de otorrinolaringologia da América Latina explica como evitar os sintomas causados pela mudança de temperatura

Assessoria de Imprensa
Copel reforça dicas de economia com a chegada do verão – Curitiba, 15/12/2021

Ar-condicionado (Foto ilustrativa: Copel)

No verão cresce o uso do ar-condicionado tanto nas empresas quanto em casa. Apesar do conforot térmico, o uso do aparelho pode causar tosse, espirros e coriza, além de aumentar os sintomas em quem sofre com rinite ou sinusite.

Isto acontece porque o ar mais frio resseca as vias respiratórias, inflamando os cornetos nasais, uma pele que fica na parte interna do nariz.

As rinites não alérgicas, aquelas causadas por fatores externos, como o aumento da temperatura, são fortemente impactadas pelo uso do ar-condicionado.

“A rinite alérgica é tratada com a imunoterapia, ou seja, a vacina adequada. Já a rinite não alérgica não tem tratamento via vacina e é preciso evitar o que desencadeia a reação”, conta o médico Paulo Mendes Junior, especialista em otorrinolaringologia do IPO, maior hospital do segmento na América Latina.

Já as sinusites são causadas por infecções virais ou bacterianas, e também por reações alérgicas, como as mudanças de temperatura do aparelho. Assim como a rinite, o principal fator é evitar o que provoca a reação alérgica.

“O principal é fazer a lavagem nasal com soro fisiológico, isto é fundamental para evitar os sintomas. Com a lavagem o nariz fica limpo, evitando o ressecamento das vias áreas”, explica doutor Mendes Junior.

Outro ponto importante é a manutenção do ar-condicionado. O aparelho deve ser limpo com frequência, os filtros devem ser trocados regularmente, assim como os dutos devem passar por manutenção constante. “Evitar as mudanças de temperatura também é importante, considero que deixar sempre em 23 graus é o ideal”, completa o especialista.