Alvos da Lava Jato conseguem mandatos

Pelo menos 21 políticos que já estiveram na mira da Operação Lava Jato devem permanecer no cenário político em 2023. Doze foram eleitos no último domingo a cargos no Legislativo e no Executivo – 11 conquistaram uma cadeira na Câmara dos Deputados e Gladson Cameli (PP) venceu a disputa ao governo do Acre. Outros sete ficaram como suplentes e seis não se elegeram.
Estarão na Câmara em 2023 Aécio Neves (PSDB/MG), Afonso Hamm (PP-RS), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Arthur Lira (PP-AL) – atual presidente da Casa -, o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), João Leão (PP-BA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Luiz Fernando Faria (PSD-MG), Mário Negromonte Junior (PP-BA), Roseana Sarney (MDB-MA) e Vander Loubet (PT-MS).
Ficaram fora Cacá Leão (PP-BA) e Romero Jucá (MDB-RR), que buscavam vaga no Senado; Eduardo Cunha (PTB-SP) e Delcídio Amaral (PTB-MS), candidatos a deputado federal; e Fernando Collor (PTB-AL) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), que tentavam governos estaduais.