
A vaquinha online “O amor vai vencer”, criada por amigos para ajudarem Juliana Mildemberg e a Loide Ostrufka, militantes do PT , a reconstruírem o apartamento destruído pelo fogo estava perto de atingir a meta. Até o início da madrugada desta quinta (5). valor arrecadado somava R$ 66.521,00. Elas foram até Brasília para assistir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quando retornaram viram o que tinham ser reduzido a cinzas.
O apartamento, alugado, onde moravam foi destruído pelo fogo na manhã desta terça-feira, 3 de janeiro. Elas perderam quase todos os seus itens domésticos, como colchão, sofá, armários e todos os itens pessoais, como roupas e calçados.
Até as 11h15, 656 pessoas tinham contribuído. O dinheiro será usado para pagar parte dos prejuízos causados pelo fogo ao dono do imóvel e também para elas alugarem outro espaço.
Quem quiser ajudar pode acessar o link abaixo:
Nota
O PT de Curitiba divulgou uma nota sobre o incêndio considerado como um ataque as duas militantes do partido na Capital. O imóvel ficava em cima de uma autoescola na rua Mateus Leme, no bairro do Abranches.
Segundo a legenda, na manhã desta terça-feira, Juliana e Loide, militantes e sindicalistas, após voltarem da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília (DF), encontraram o apartamento completamente revirado e queimado.
De acordo com a sigla, documentos, objetos, bandeiras e livros referentes ao partido, à luta sindical e ao movimento progressista foram amontoados e queimados dentro do apartamento delas, “evidenciando ser uma ação de cunho político”.
Para o PT, houve, provavelmente um crime de intolerância política na capital paranaense. “É inadmissível que esse tipo de violência e intolerância sejam realizadas por uma parcela da população que defende atos antidemocráticos e a instauração de um golpe no país. Esse tipo de crime deve ser investigado e os responsáveis devem ser punidos”.
O PT Paraná e o PT Curitiba afirmam que já estão tomando todas as medidas jurídicas cabíveis e estão amparando as vítimas. “Ações intolerantes, criminosas e covardes como essas não ficarão impunes”, conclui a nota.