Campanha fez crescer registros

Bem Paraná

Se um partido tem potencial para inscrever os 60 candidatos, alguns vão ficar de fora enquanto não conseguirem preencher a cota do sexo oposto. Tradicionalmente, a participação feminina é menor do que 30% e os partidos perdem oportunidade de preencher vagas, explica. O coordenador do TRE-PR, Marden Machado, lembra que a Justiça Eleitoral veiculou uma peça institucional para estimular a participação maior das mulheres na política. A campanha Mulher na Política – composta de um cartaz e de um vídeo e um spot, de 30 segundos cada – incentivava as mulheres a participar da política do país, candidatando-se aos cargos eletivos e foi veiculada nas emissoras de rádio e televisão de todo o país do dia 20 de março até 30 de junho.

Vinculada à determinação da cota de gênero, a campanha teve efeito e houve crescimento no número de registros femininos. Mesmo assim, ainda para deputado estadual, duas coligações não preencheram a cota mínima de 30% com mulheres no Paraná. O PTC preencheu apenas 14% das vagas com mulheres. Já a coligação de PSDB/PSB/PHS/DEM, preencheu apenas 25% das vagas femininas. Na disputa pela Câmara Federal, duas coligações não inscreveram 30% de mulheres: PT, 15%; e PT/PDT/PTN/PRB/PCdoB, 28%. Do total de 708 candidatos a uma cadeira na Assembleia Legislativa, 498 são homens e 210 mulheres. Com esse número, apenar 29% das vagas são preenchidas por mulheres.