Carol Dartora volta a fazer história como 1ª negra deputada do Paraná

Bandeiras de parlamentar incluem políticas públicas para mulheres e contra a discriminação

José Marcos Lopes, especial para o Bem Paraná

Carol Dartora (PT): vereadora curitibana teve mais de 130 mil votos (Arquivo/Bem Paraná)

A curitibana Carol Dartora é a primeira mulher negra eleita deputada federal pelo Paraná. Vereadora em Curitiba desde 2021, com a terceira maior votação para a Câmara no ano anterior, ela é professora de História e militante da Marcha Mundial das Mulheres e do Movimento Negro Unificado. Foi secretária estadual da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTQIA+ do APP-Sindicato, o sindicato dos trabalhadores estaduais da educação.
Graduada em História, especialista em Filosofia, mestra em Educação e doutoranda em Tecnologia e Sociedade, Carol Dartora é autora da lei que garante prioridade no atendimento de mulheres em situação de violência em Curitiba. Ela também fez a lei que estabelece cotas para população negra e povos indígenas nos concursos públicos municipais na cidade. Ela recebeu 130.654 votos no dia 2 de outubro.
Bem Paraná – Qual a sua posição no segundo turno da eleição presidencial?
Carol Dartora –
A nossa posição no segundo turno é a mesma do primeiro turno. Eleger Lula presidente para combater a fome, a miséria, o desemprego, a cultura do ódio, a mentira e todos os outros retrocessos contra a classe trabalhadora que fazem parte do projeto político do atual governo. Vamos continuar nas ruas, dialogando com a população, para ampliar a vitória que Lula já obteve no primeiro turno e, assim, devolver a alegria para o povo brasileiro.
Bem Paraná – Quais as principais bandeiras do seu mandato?
Carol Dartora –
As principais bandeiras da minha atuação política são as políticas públicas para mulheres, população negra, educação pública, população LGBTQIA+, meio ambiente, juventude, classe trabalhadora e demais grupos historicamente invisibilizados.
Bem Paraná – Quais os seus principais projetos?
Carol Dartora –
Vou atuar em defesa da renovação da lei de cotas raciais e lutar para fortalecer os instrumentos de combate à violência política de gênero e raça. Vamos fazer um mandato popular para promover inclusão e superação das desigualdades e todas as formas de preconceito e discriminação.