Silvinei Vasques: exonerado. Reprodução/Instagram)

A coligação Brasil da Esperança, integrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que reúne partidos como PC do B e Partido Verde (além do próprio PT), pediu na tarde deste domingo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prisão imediata do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que estaria coordenando as operações para dificultar o acesso de eleitores aos seus locais de votação neste domingo (30 de outubro), descumprindo uma decisão de ontem tomada pelo presidente da Corte eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes.

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A informação foi confirmada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE), que em seu perfil no Twitter escreveu o seguinte: “Pedimos AGORA a prisão do diretor-geral da PRF e dos superintendentes que não estão cumprindo a decisão judicial do TSE. Pedimos a todos os parlamentares da coligação que sigam até os locais das operações ILEGAIS e deem voz de prisão a quem descumprir a lei.”

Vasques chegou a publicar neste sábado uma postagem nas redes sociais pedindo voto em Jair Bolsonaro (PL), candidato á reeleição e adversário de Lula no pleito presidencial. Ele postou uma foto da bandeira do brasil com as frases “vote 22. Bolsonaro presidente”.

A coligação de Lula aponta que o diretor-geral da PRF apoia de forma ostenstiva Bolsonaro e que acusa a utilização do poder do Estado para interferir no processo eleitoral.

Ontem, Alexandre de Moraes já havia proibido a realização de qualquer operação pela PRF contra veículos utilizados para o transporte público de eleitores. Na madrugada de hoje, contudo, Vasques assinou e distribuiu um ofício afirmando expressamente que não cumpriria tal decisão.