
A Corregedoria da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Procuradoria-Geral de Justiça, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público, estão investigando o deputado estadual do Paraná, Delegado Tito Barichello (União Brasil). Ele realizou uma falsa operação policial para cumprimento de um também falso mandado de prisão em Curitiba na última quinta-feira (21). A “operação” foi divulgada nas redes sociais do próprio deputado e ele aparece nas imagens com um fuzil nas mãos e vestindo um colete à prova de balas com o símbolo da Polícia Civil. No vídeo, Tito fala que está cumprindo um mandado de prisão.
O detalhe é que como foi eleito deputado estadual em 2022, Tito está á afastado da função de delegado da Polícia Civil. A mulher dele, Tathiana Guzella, também aparece nas imagens com um colete à prova de balas da polícia. Ela também é delegada, mas está afastada da função porque agora é secretária parlamentar.
A Polícia informou em nota que os dois não atuam em nome da corporação: “Nenhuma das operações realizadas era de conhecimento ou possuía a anuência da Polícia Civil”.
Tito e Tathiana alegam, em nota, que os dois foram chamados por um líder religioso com a informação de que um homem praticava crimes contra a ex-mulher e o advogado dela. Eles afirmaram que não invadiram quaisquer residências e não praticaram ato em nome da polícia.