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Mercado imobiliário de Curitiba (Foto: Franklin de Freitas)

O novo Plano Diretor de Curitiba, que será analisado pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), é um dos desafios da gestão do prefeito eleito Eduardo Pimentel. Antecipando-se ao envio ao Legislativo, o Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR) procurou, nesta terça-feira (21), o presidente da Tico Kuzma (PSD), para pedir que os debates sobre as diretrizes de urbanização da cidade sejam abertos às entidades da sociedade civil.

Participaram da reunião o atual presidente do Secovi-PR, Ricardo Toyofuku, e o vice-presidente de Planejamento, Luiz Carlos Borges da Silva.

Para Toyofuku e Borges da Silva, o objetivo da vinda antecipada à Câmara Municipal de Curitiba é não repetir o ocorrido há dez anos, quando, segundo os membros do Secovi-PR, o ex-prefeito Gustavo Fruet não ampliou a discussão para a sociedade civil, causando um acúmulo de demandas para serem debatidas pelas entidades com os parlamentares. Isso fez com que a votação do Plano Diretor pela CMC, há dez anos, durasse três semanas.

Naquela ocasião, das 223 emendas ao texto original, elaborado pela Prefeitura de Curitiba, 130 foram aprovadas, 21 rejeitadas e 72 foram retiradas pelos autores antes de serem colocadas em votação. O presidente do Secovi-PR reforçou a Kuzma que o interesse em participar do debate sobre o Plano Diretor de Curitiba não é somente do sindicato que ele representa, mas de todas as organizações do G11. “Com certeza participarão dos debates, porque é muito importante ouvir a sociedade na votação dos projetos de lei”, confirmou Tico Kuzma.

Além do Secovi-PR, o G11 é formado pelas seções regionais do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PR), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea-PR), Associação Comercial do Paraná (ACP), Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PR), Câmara de Valores Imobiliários (CVI-PR), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR), Federação do Comércio (Fecomércio-PR), Federação das Indústrias (Fiep), Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-PR).