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Casal Moraes (Foto: Divulgação)

Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é a mais nova integrante da lista de sancionados pelo governo Donald Trump através da Lei Magnistky. A punição, que já afetava seu marido, foi estendida a ela após bolsonaristas apontarem que Viviane seria um importante braço financeiro da família. Ela é sócia num escritório de advocacia e uma das donas, junto com os filhos, do Lex Instituto de Estudos Jurídicos. O instituto, inclusive, também foi incluso entre os sancionados.

A inclusão foi feita durante uma viagem do presidente Lula (PT) a Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde o brasileiro participa da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Os americanos dizem que Moraes teria cometido abusos ao autorizar detenções preventivas injustas e ao tomar decisões que, segundo eles, minariam a liberdade de impressão.

Com a inclusão de seus nomes na Lei Magnistky, as autoridades brasileiras podem ter bens ou ativos congelados nos Estados Unidos. Além disso, entidades financeiras americanas também podem ser proibidas de fazer operações em dólares com esses indivíduos – o que poderia afetar o uso de bandeiras de cartões de crédito como Mastercard e Visa, por exemplo.

Novas sanções à vista

Além da punição contra a esposa de Moraes, o governo Trump deve anunciar ao longo do dia a ampliação das restrições de vistos ao país de mais autoridades brasileiras. De acordo com a Folhapress, o ministro da Advocacia-Geral a União (AGU), Jorge Messias; o diretor-geral da Polícia Federal, Fabio Schor, e três assessores de Moraes, do STF, devem ser sancionados.

O anuncia das sanções durante a ida de Lula a Nova Iorque tem a intenção de impor um constrangimento à delegação brasileira antes do encontro da ONU. O Brasil, inclusive, será o primeiro a falar nesta terça-feira, seguido pelos Estados Unidos. Espera-se que Lula responda às medidas tomadas por Trump durante seu discurso.