Fabio Oliveira quer ser a ‘voz da Lava Jato’ na Assembleia

Eleito pela primeira vez com 34.640 votos, Fabio Oliveira (Podemos) quer ser a voz da operação da Lava Jato na Assembleia Legislativa (Alep) a partir de 2023. Uma de suas prioridades será o combate à corrupção. Ele também pretende apresentar projetos que incentivem o empreendedorismo no estado e que permitam ao governo estabelecer parcerias com os municípios para reformar escolas e creches.
Nascido em Guarapuava, na região central do estado, Oliveira criou em 2014 o Movimento Mude: Chega de Corrupção, que virou um instituto. Ele apoiou as Dez Medidas Contra a Corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal. Foi diretor de administração e finanças do Paraná Projetos, do governo, por dois anos. Engenheiro do Exército, Oliveira também foi gestor do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. Ele tem 48 anos, é casado e pai de dois filhos.
Bem Paraná – Quais as principais bandeiras do seu mandato?
Fábio Oliveira – Preparação para o cargo, transparência de gastos e ações, fiscalização do poder público, atenção à saúde, com foco na melhoria dos hospitais regionais, educação, onde vamos buscar priorizar o investimento no ensino fundamental e médio, e incentivo ao empreendedor paranaense, com foco nas cooperativas e nas micro e pequenas empresas.
Bem Paraná – Que projetos podem ser apresentados?
Fábio Oliveira – Um projeto que eu acho que pode beneficiar o setor produtivo é a extinção do Funrep (Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná), criado durante a pandemia. Acho que não faz mais sentido essa cobrança. Também penso em um projeto que permita ao governo do estado, por meio da Secretaria de Educação, atuar em parceria com as prefeituras na construção e reforma de escolas e de creches e na capacitação e formação de professores do ensino infantil e fundamental. Na questão das microempresas, vamos desenvolver projetos de incentivo e apoio ao microempresário.
Bem Paraná – Qual a sua posição em relação ao governo de Ratinho Jr.?
Fábio Oliveira – Minha posição é de independência. Quando for preciso confrontar alguma ação, eu farei. Mas também vamos apoiar os projetos que consideramos bons.