SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Duas filhas do deputado Enéas Carneiro (1938-2007), uma biológica e outra de consideração, não se elegeram nesta eleição.

Gabriela Enéas, filha legítima do fundador do extinto Prona, sairia candidata ao governo de Minas Gerais pelo PMB e depois mudou de plano, decidindo se lançar a deputada federal. Chegou a fazer o registro na Justiça Eleitoral, mas acabou por fim desistindo da campanha.

Segundo o partido, ela recuou por motivos familiares (que não foram detalhados). Gabriela não forneceu toda a documentação exigida e teve o nome indeferido.

Já Patrícia Lima (PMN), que saiu candidata a deputada federal por São Paulo, teve o nome de fato inscrito na urna, mas alcançou uma votação baixa no estado (2.406 votos).

Patrícia fez campanha usando como mote o fato de ser “herdeira” do deputado —ela trabalhou com o político e diz que ele a chamava de filha.

Enéas era até este domingo (7) o candidato a deputado federal mais votado da história do Brasil. Ele, que obteve 1,57 milhão de votos no pleito de 2012, perdeu o posto para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que conseguiu 1,8 milhão.