Dirigentes voltaram a debater aliança (Reprodução/Twitter/PTPR)

Os presidentes estaduais do PT, Arilson Chiorato; do PDT, Goura; do PSB, Luciano Ducci; do PCdoB, Elton Braz; e do PV, Raphael Rolim de Moura, voltaram a se reunir na segunda-feira em Curitiba para discutir a formação de uma “frente progressista” para as eleições municipais de 2024 no Paraná. Na Capital paranaense, a ideia é tentar lançar uma chapa única reunindo esses partidos, para a disputa pela sucessão do prefeito Rafael Greca (PSD).
Goura anunciou recentemente que é pré-candidato à prefeitura. O parlamentar foi o segundo mais votado na disputa de 2020, com mais de 100 mil votos, ou 13% dos votos válidos. Na época, Greca foi eleito no primeiro turno, com quase 60% dos votos.
No campo governista, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), já recebeu o apoio público do governador Ratinho Júnior (PSD) e de Greca. Pimentel também defende a formação de uma “frente ampla” com o lançamento de uma chapa única dos partidos da base de Ratinho Jr e do prefeito. O mesmo é defendido pelo também pré-candidato, deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), que considera, porém, ser ele o melhor nome para representar o grupo na disputa. Em 2016, Leprevost chegou ao segundo turno contra Greca, fazendo mais de 400 mil votos.
Além de Pimentel e Leprevost, outros nomes da base de Ratinho Jr estão cotados, como o do ex-deputado federal Paulo Martins (PL). O ex-parlamentar é amigo pessoal do governador. Em 2022, disputou o Senado, ficando com a segunda maior votação, atrás do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil. Martins conta ainda com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desafio
No lado da oposição, também não será fácil a tarefa de costurar uma aliança para formar uma chapa única na Capital. Somente no PT, quatro nomes estão cotados como pré-candidatos à prefeitura: os deputados federais Carol Dartora, Tadeu Veneri e Zeca Dirceu, e o deputado estadual Arilson Chiorato.
Além disso, o ex-prefeito Luciano Ducci, do PSB, também reivindica a vaga. Uma aliança com Ducci, porém, já foi rechaçada pelo grupo do ex-governador Roberto Requião (PT). Requião questionou publicamente o fato do deputado não ter feito campanha para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.