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Foto: Orlando Kissner/Alep

Pré-candidato do PDT à prefeitura de Curitiba, o deputado Goura não é taxativo em dizer que será candidato de qualquer forma. Ao contrário, admite que existem conversas com um grupo de mais seis partidos (PSOL, Rede, PSB, e a federação entre PT, PCdoB e PV) e que tudo está ainda em aberto. Mas, com os 13% de votos que fez na eleição de 2020 e os índices entre 4% e 6% que vem tendo nas pesquisas de intenção de voto até agora, ele vê espaço para crescer. “Se em junho ou julho estiver com dois dígitos, o melhor é ser candidato mesmo e pensar em aliança no segundo turno”, disse ao blog nesta quarta-feira após a sessão da Assembleia Legislativa.

O espaço para crescer que Goura vê vem da constatação de que nenhum dos pré-candidatos vem conseguindo disparar nas pesquisas de intenção de votos. Nem mesmo nomes como os dos ex-prefeitos Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB), já conhecidos dos curitibanos, ou nomes com mais exposição pública, como o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), que tem o apoio tanto do prefeito Rafael Greca como do governador Ratinho Junior, e mesmo do deputado Ney Leprevost (União), que já foi candidato e chegou ao segundo turno na cidade. Ele ainda cita Deltan Dallagnoll (Novo), que teve “superexposição” quando foi procurador da Lava Jato. “O cenário está muito aberto, bem diferente de 2020. Tem cinco pré-candidatos na frente, mas nenhum ultrapassa os 15%”.

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