Hospitais receberão R$ 5,9 milhões em emendas

Depois de um ano discutindo a crise de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, em especial após a emergência sanitária causada pela pandemia de covid-19, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) destinaram R$ 5,9 milhões em emendas coletivas a hospitais e maternidades da capital. A maior emenda parlamentar ao orçamento de 2023 é dessa classe e destinou R$ 1 milhão ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie.
Presidente da Comissão de Saúde, a vereadora Noemia Rocha (MDB) coordenou a captação de emendas para o Hospital Evangélico, que teve o apoio de 29 dos 38 parlamentares da capital. A maior contribuição individual foi da própria Noemia Rocha, no valor de R$ 345 mil da cota individual, que neste ano foi de R$ 1,4 milhão por vereador – os demais deram de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Os recursos irão ao Fundo Municipal de Saúde, encarregado do repasse para a instituição médica.
Além do Evangélico Mackenzie, receberão recursos das emendas coletivas o Hospital Santa Madalena Sofia (R$ 755 mil, 308.00562.2022), a Santa Casa de Misericórdia (R$ 705 mil, 308.00779.2022), o Hospital Cajuru (R$ 700 mil, 308.00812.2022), o Hospital Erasto Gaertner (R$ 615 mil, 308.00815.2022 e 308.00894.2022), a Maternidade Mater Dei (R$ 500 mil, 308.00529.2022), o Hospital Pequeno Príncipe (R$ 307 mil, 308.00477.2022), o Hospital Cruz Vermelha (R$ 350 mil, 308.00816.2022) e o Hospital de Clínicas (R$ 562 mil, 308.00613.2022 e 308.00833.2022).