Idoso que ganhou prêmio milionário do Nota Paraná após falecer inspira projeto que beneficia herdeiros

Iniciativa do deputado Matheus Vermelho permite que herdeiros possam receber prêmios do programa

Política em Debate com Alep
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Programa é considerado um dos mais bem-sucedidos instrumentos de cidadania fiscal do Brasil (Divulgação/Sefa)

Uma situação inédita envolvendo o programa Nota Paraná virou notícia em todo o Brasil na última semana. É que ao tentar entregar para um contribuinte o prêmio de R$ 1 milhão, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) acabou descobrindo que o homem, um morador de Maringá, no norte do estado, já era falecido. Ele havia morrido em outubro do ano passado e tinha 75 anos de idade.

O caso acabou abrindo muitos questionamentos jurídicos. É que a regulamentação do programa Nota Paraná estabelece que somente o titular do CPF registrado no programa tem direito aos créditos. Como o portador do bilhete premiado faleceu, o prêmio de R$ 1 milhão acabou sendo bloqueado temporariamente e os familiares do idoso premiado, para conseguirem receber o montante, terão de ir à Justiça.

Em meio ao recesso legislativo, contudo, o deputado estadual Matheus Vermelho (PP) protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) que supre essa lacuna no texto legal. A proposta visa possibilitar que herdeiros de pessoas falecidas, sorteadas no programa Nota Paraná, tenham o direito de resgatar os prêmios a que seus entes queridos foram contemplados.

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