A Assembleia Legislativa anunciou ontem que dos 180 servidores da Casa que estavam sem função, por atuarem em setores extintos ou com excesso de funcionários, 115 continuam sem lotação definida e serão colocados em disponibilidade, com salários reduzidos e sem gratificações. Do total, somente 18 servidores aceitaram serem realocados em órgãos do Executivo. Outros 47 foram acomodados em gabinetes dos parlamentares, comissões permanentes e lideranças partidárias.
Temos respeito por todos estes funcionários. Mas esperamos também que eles se enquadrem nesta nova maneira e possam ouvir o chamamento do Poder Executivo. Os servidores que eventualmente não se encaixarem nas novas exigências terão corte nas gratificações e seus vencimentos serão reduzidos, explicou o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Plauto Miró Guimarães (DEM).
Entre os órgãos que solicitaram a disposição funcional estão a Secretaria Especial para Assuntos Estratégicos; a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social; a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania; a Secretaria de Estado da Saúde; a Secretaria de Estado do Turismo; a Corregedoria e Ouvidoria Geral; o Instituto de Terras, Cartografia e Geociências; a Universidade Federal do Paraná (UFPR); o Colégio Estadual do Paraná. Também solicitaram funcionários o Hospital da Polícia Militar; o Instituto Ambiental do Paraná (IAP); o Ministério Público de Contas; o Conselho Comunitário de Segurança Pública de Matinhos; além do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Assembleia Legislativa (Sindilegis).
Estamos resolvendo definitivamente esta situação. Esta era uma das medidas que precisavam ser tomadas na Casa, em razão da proposta da nova Mesa. Vários setores solicitaram funcionários, inclusive gabinetes dos deputados, comissões e lideranças partidárias. Agora, os funcionários que não mostraram interesse ou não se adequaram serão colocados em disponibilidade, conforme determina a lei, disse o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB).