Quando tomar posse em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai negociar sua agenda com um Congresso em processo acelerado de concentração partidária. Para o PT, a menor fragmentação de legendas no Parlamento ajuda na cooptação de apoio e formação de maioria, contribuindo para a governabilidade. O novo governo que assume em 1º de janeiro tem como desafio atender diversas promessas eleitorais que não cabem no Orçamento.
A reorganização partidária já teve efeito no primeiro turno da eleição, quando o número de partidos eleitos na Câmara caiu de 30 para 19. Coligações entre legendas não foram permitidas nas eleições proporcionais, reduzindo os efeitos dos chamados puxadores de voto nas siglas que participaram de federações. A tendência é de que o número de partidos que podem pesar na balança no Congresso diminua ainda mais no próximo ano com as fusões de legendas.
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