Política Vai para sanção

Menos Globo em Curitiba: vereadores aprovam em segunda votação mudança em programação das TVs nos postos de saúde

Editado por Josianne Ritz
sala de esperar unidade de saúde de curitiba

Será o o fim dos canais abertos nas TVs das salas de espera dos postos de saúde em Curitiba Foto: Levy Ferreira/SECOM

Com 24 votos “sim” e o voto “não” de Camilla Gonda (PSB), também foi acatada em segundo turno a proposta para que as TVs das salas de espera dos postos de saúde de Curitiba exibam vídeos educativos em vez de ficarem sintonizadas em canais abertos de televisão (005.00086.2025). A iniciativa é de autoria de Eder Borges (PL) que argumentou, na votação em primeiro turno, que o projeto é “original e de fácil aplicação”.

De acordo com a redação, durante o horário de atendimento, as unidades de saúde deverão ser usadas para divulgar conteúdos institucionais relacionados à área da saúde, elaborados pela Secretaria Municipal de Comunicação Social (SMCS), em conjunto com profissionais de saúde e demais secretarias correlatas, que serão responsáveis pela produção e difusão dos conteúdos. As informações poderão ser divulgadas em formato de breves palestras educativas e esclarecimentos sobre serviços de saúde prestados pelo Município.

Além da transmissão de conteúdos institucionais, o projeto de lei determina a criação de um espaço para que os usuários da rede pública possam sugerir temas a serem abordados, ampliando a interação entre população e gestão municipal. A lei já pode ser sancionada pelo prefeito de Curitiba, mas só entrará em vigor 60 dias após a sua publicação no Diário Oficial. Camilla Gonda justificou o voto contrário.

O que diz o projeto das TVs das unidade de saúde em Curitiba?

O projeto de lei propõe que, durante o horário de atendimento, as unidades de saúde de Curitiba exibam nos televisores conteúdos institucionais relacionados à área da saúde, elaborados pela Secretaria Municipal de Comunicação Social, em conjunto com profissionais de saúde e demais secretarias correlatas, que serão responsáveis pela produção e difusão dos conteúdo (005.00086.2025).

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“Queremos otimizar o uso dos aparelhos televisores nos postos de saúde, que costumam estar sintonizados em canais de tevê aberta, que pouco ou nada agregam àquela população na sala de espera. Em vez de verem novela ou sessão da tarde, as pessoas passarão a ter acesso a conteúdo interessante”, afirmou Eder Borges.

Além da transmissão de conteúdos institucionais, o projeto de lei determina a criação de um espaço para que os usuários da rede pública possam sugerir temas a serem abordados, ampliando a interação entre população e gestão municipal. O texto também estabelece que a lei entrará em vigor 60 dias após a sua publicação, prazo destinado à preparação técnica e operacional. “O custo das campanhas já está no Orçamento de Curitiba”, confirmou o líder do governo, Serginho do Posto (PSD).

“A Globo [vai] perder audiência, o que é muito bom”, diz vereador de Curitiba

A vereadora Meri Martins (Republicanos) concordou que é importante para a Prefeitura de Curitiba “aproveitar esse momento em que a população está à disposição, em vez de exibir coisas inúteis”. Guilherme Kilter (Novo) disse que “a Globo [vai] perder audiência, o que é muito bom”, antecipando um tópico depois repetido por Borges, que defendeu “menos Rede Globo nos postos de saúde de Curitiba”. Sem a tevê aberta, os vídeos deverão “privilegiar informações sobre prevenção de doenças, alimentação saudável e incentivo à atividade física, podendo ser apresentados em forma de propagandas institucionais ou breves palestras educativas”.