Em mais um capítulo da queda de braço entre o senador Sérgio Moro (União Brasil) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça Flávio Dino foi às redes afirmar que ‘não passa de canalhice’ as tentativas de ligar o Partido dos Trabalhadores (PT) ao Primeiro Comando da Capital (PCC) – facção que planejava sequestrar o ex-juiz da Operação Lava Jato.

A declaração de Dino foi feita após Moro também recorrer ao Twitter para fazer um questionamento. ‘Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?’, questionou o ex-juiz federal da Lava Jato.

Reiterando declarações dadas desde o dia em que a Operação Sequaz foi aberta, para desarticular a quadrilha que espreitava Moro, Dino declarou: “Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice. O ministro chegou a retuitar a própria postagem no domingo, 26, reforçando as declarações.

As manifestações se dão na esteira da fase ostensiva de investigação sobre uma organização criminosa que pretendia sequestrar o ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro.