
Uma pesquisa Genial/Quaest mostra que economia, violência e questões sociais, nessa ordem, são os problemas que mais atormentam os eleitores. Os resultados foram divulgados ontem.
A situação da economia aparece como o principal problema nacional para 21% dos eleitores. Apesar de liderar a pesquisa, a questão já não está tão em alta quanto antes. Em abril de 2023, o instituto apontou que 31% dos eleitores afirmaram a economia era o principal problema brasileiro. O patamar de 21% é o menor desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para 19% dos eleitores, o tema mais preocupante é a violência. Em relação ao levantamento de abril de 2023, houve uma alta de sete pontos porcentuais. No início do terceiro mandato de Lula, o índice era de 12% dos entrevistados.
As questões sociais são as coisas mais graves para 18%.
O instituto fez 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiança chega a 95%.
Governo Lula
A pesquisa Genial/Quaest também abordou a popularidade do presidente Lula. Neste levantamento, o governo Lula teve 54% de aprovação – acima da rodada anterior, de maio, quando o índice foi de 50%. Nesta edição, 43% o desaprovam, ante os 47% do levantamento anterior.
A avaliação geral do governo também melhorou. O número dos que avaliavam o trabalho do presidente como positivo subiu de 33% para 36%. Os que viam como negativo, também 33% em maio, ficaram agora em 30%.
Conforme a pesquisa, a melhora dos índices de aprovação a Lula foi puxada pelos eleitores que ganham até dois salários mínimos. Neste grupo, a aprovação subiu de 62% para 69% e a desaprovação recuou de 35% para 26%. Além disso, o desempenho entre os que têm de 35 a 59 anos também melhorou. Nessa faixa etária, 56% aprovam o trabalho de Lula e 41% desaprovam. Há dois meses, eram 50% e 48%, respectivamente.
De acordo com a pesquisa, para a maioria, 36%, a economia no Brasil piorou nos últimos 12 meses. Outros 32% disseram acreditar que a economia ficou do mesmo jeito e 28% avaliam que houve melhora.