O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, apresentou ao Supremo Tribunal Federal os números dos agentes da corporação que foram mobilizados no segundo turno das eleições e dias subsequentes – marcados por bloqueios em rodovias causados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, derrotado no pleito. Na mira de investigações por possível prevaricação, Silvinei aponta que houve ‘redução de efetivo’ na Operação Rescaldo.
Segundo a PRF, no segundo turno das eleições trabalharam 2176 agentes em serviço operacional e mais 1987 policiais que se ‘voluntariaram’, fora 105 policiais em serviço administrativo. Já no dia seguinte, quando começaram a ser registrados atos bolsonaristas em todo País, 2,5 mil agentes registraram atividades operacionais, 225 policiais trabalharam no esquema de ‘indenização por flexibilização voluntária do repouso remunerado’ e 1902 servidores foram registrados como serviço ‘especial’.
Assim, na linha de frente da ‘operação eleições 2022 – segundo turno’, havia 4163 agentes enquanto no ‘day after’ foram registrados 2725.