O Senado aprovou ontem de forma simbólica o decreto de intervenção na segurança do Distrito Federal editado no domingo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida, que passou ontem na Câmara e vale até 31 de janeiro, foi adotada após golpistas invadirem e depredarem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). O texto foi promulgado ontem pelo Legislativo.
Apesar da aprovação de forma simbólica, sem necessidade de votação nominal, senadores do PL, partido de Jair Bolsonaro, e outros parlamentares aliados do ex-presidente fizeram questão de se posicionar contra o decreto, como Carlos Portinho (PL-RJ), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Zequinha Marinho (PL-TO), Carlos Viana (PL-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AM) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).
“A presente matéria é uma medida excepcional, dura, mas necessária, face aos atos gravíssimos de vandalismo permeados pela completa desordem”, disse o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), relator da matéria.
BRASÍLIA