DÉBORA ÁLVARES, LEANDRO COLON E MARIANA HAUBERT BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Apesar da sessão que vai votar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o restante do Senado vive um dia normal. O expediente não foi suspenso nesta quarta-feira (11). O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), preferiu imprimir à Casa um ritmo de normalidade, tanto quanto possível. As comissões não terão trabalho, uma vez que todos os senadores passarão o dia concentrados na sessão especial do plenário. Os demais departamentos da Casa, contudo, funcionam normalmente. O Salão Azul, por onde transitam senadores, principal acesso para o plenário, está tomado de jornalistas. Há restrições de acesso à Casa, que não está aberta para pessoas sem credencial. A segurança também está reforçada. Essa rotina é totalmente diferente da adotada na Câmara no primeiro dia de apreciação do processo em plenário lá, em 15 de abril, uma sexta-feira. Naquele dia, Eduardo Cunha presidia a Casa e mandou suspender todos os trabalhos. Só tinha acesso servidores que trabalharam na ocasião.
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