SÃO PAULO, SP – O candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, rebateu no horário eleitoral desta segunda-feira (1º) as acusações feitas na última semana pela propaganda do candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB). O peemedebista também prometeu cortar as 26 secretarias paulistas pela metade.
Intitulada “Direito de Resposta”, a peça faz contraponto à insinuação tucana de que ele teria “escondido” seus aliados, especialmente o ex-governador pelo PMDB Luiz Antônio Fleury Filho, que atua em sua campanha.
Nos 3 minutos e 37 segundos usados para rebater aos ataques de Alckmin, Skaf aparece à frente de uma bandeira do Estado e dirige-se diretamente ao governador – as propagandas do PSDB são exibidas antes de o peemedebista começar a réplica. O candidato também cita os outros dois aliados mencionados pelo PSDB, os ex-prefeitos Gilberto Kassab (PSD) e Paulo Maluf (PP).
“O governador Fleury não é nem chefe e nem coordenador da minha campanha, mas, sim, um dos tantos parceiros do PMDB”, afirma Skaf. No entanto, desde o início da campanha Fleury tem sido tratado como o principal colaborador na equipe –ou seja, como coordenador.
Quando fala de Maluf, o candidato afirma que o PP, partido comandado pelo deputado federal, tem cargos na gestão paulista atual. Skaf critica a quantidade de secretarias, 26, e diz: “Eu terei metade dos secretários”.
Em dois momentos, vídeos de Alckmin são mostrados, a fim de deixar clara a contradição nos ataques contra Fleury, Kassab e Maluf. No primeiro, Alckmin aparece referindo-se ao PMDB como parte de “uma família”. No segundo, o governador diz a seguinte frase em um comício: “Aliás, falando em time, quero dar os parabéns ao Kassab”.
“PMDB DO ALCKMIN”
Ao falar sobre o início da carreira política de Alckmin, Skaf questiona: “O senhor se esqueceu que também houve um tempo do PMDB do Alckmin?”. Ele, então, ataca também o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice na chapa presidencial de Aécio Neves (PSDB). “Quando o Fleury era governador, o vice dele era o Aloysio Nunes, seu grande amigo.”
O peemedebista conclui dizendo que irá responder a todos os ataques ocasionalmente feitos durante a campanha. “Toda vez que eu for acusado de alguma coisa, vou responder a tudo. Pessoalmente, pela TV ou nos nossos debates.”