Coxinha (Foto_ José Fernando Ogura_SMCS)
Coxinha (Foto: José Fernando Ogura/SMCS)

O Festival da Coxinha será oficializado no seu calendário oficial de eventos de Curitiba. A iniciativa recebeu 29 votos favoráveis na Câmara Municipal de Curitiba nesta segunda-feira (14). Acatada em primeiro turno, a matéria ainda precisa passar por nova votação amanhã (15), antes da lei estar pronta para sanção prefeito.

A proposta prevê que o festival aconteça durante três semanas, em bares e estabelecimentos gastronômicos de Curitiba, que oferecerão diferentes versões e preparos do salgado. Além disso, a programação poderá incluir competições entre bares participantes, degustações, workshops culinários e promoções especiais. A divulgação poderá ser feita por meio de parcerias entre empresas, associações e entidades colaboradoras sem fins lucrativos. 

“A coxinha é um dos alimentos, e se não for o, mais democrático que existe. Cabe em todos os bolsos, o bolso do rico, o bolso do pobre. Não há quem não goste de uma coxinha”, disse o autor do projeto, Renan Ceschin (Pode). Ainda segundo ele, ao criar o festival, Curitiba poderá não só valorizar esse salgado como parte da sua cultura gastronômica, mas também incentivar a economia local, impulsionando micro e pequenos empreendedores.

A primeira vez que o festival foi realizado, contou o vereador, foi em 2017. “O primeiro Festival da Coxinha de Curitiba foi organizado por Vinicius França. O evento ocorreu nos dias 30 de setembro e 1º de outubro na praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico. A programação incluiu uma variedade de coxinhas, desde sabores tradicionais até opções veganas e doces, além de atrações como a ‘maior coxinha do Brasil’, preparada por Dona Cida, de Rolândia”, relembrou.

Durante a pandemia, a iniciativa acabou sendo suspensa, e segundo o parlamentar este ano será retomada. “Um festival como esse atrai turistas, movimenta feiras, food trucks, padarias, bares e lanchonetes. Cada coxinha vendida é uma renda a mais para o microempreendedor, é geração de emprego, e é o emprego que dá dignidade às pessoas, é tributo que retorna ao Município”, acrescentou Ceschin.