
Recentemente, o caso de uma “garota de programa” envolvida com um jogador de futebol, frequentemente identificada como “modelo” nos meios de comunicação, gerou uma onda de indignação entre profissionais da moda. Nas redes sociais, muitos modelos e figuras do setor manifestaram seu descontentamento.
Para ser considerado um modelo profissional, é necessário cumprir exigências específicas, como ter o DRT (Registro Profissional de Ator e Modelo), e realizar trabalhos como editoriais de revistas, campanhas publicitárias, desfiles, catálogos de moda e e-commerces.
No entanto, há muito tempo a mídia tem confundido as profissões, atribuindo o título a garotas de programa, o que tem gerado distorções e uma percepção equivocada sobre o mercado da moda. Muitas dessas mulheres também se autodenominam “modelos”, o que reforça a confusão.
A culpa, segundo especialistas da área, está na falta de apuração e entendimento das diferenças entre as profissões. Como destaca Anderson Baumgartner, diretor da WAY Model, “Ninguém vai chamar um professor de ginasta, nem um arquiteto de professor. Cada um tem sua profissão, sua carreira. Não podemos continuar confundindo profissões que são absolutamente distintas.”