
Seis municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) aparecem entre as 100 cidades mais inteligentes do Brasil, segundo o Ranking Connected Smart Cities 2025. Curitiba, Campo Largo, São José dos Pinhais, Pinhais, Colombo e Araucária figuram entre os destaques nacionais. Assim, a RMC se consolida como vitrine do futuro das cidades paranaenses.
Na RMC, a capital Curitiba aparece em 5º lugar, seguida por Campo Largo (52º), São José dos Pinhais (53º), Pinhais (64º), Colombo (69º) e Araucária (90º). A presença entre os mais bem colocados do país reforça o protagonismo da RMC como um dos polos de desenvolvimento do Paraná e do Brasil.
De acordo com o consultor do Sebrae/PR, Paulo Henrique dos Santos Grochowicz, o resultado demonstra o avanço de uma agenda regional baseada em planejamento e cooperação.
“Nossa região é uma das mais relevantes na pauta de inovação em nível Brasil. Ter seis cidades entre as 100 mais inteligentes do país mostra um potencial de sinergia entre os municípios. Não é apenas a capital que se destaca, mas toda a Região Metropolitana de Curitiba”, destaca Paulo.
Planejamento e inovação moldam o futuro das cidades paranaenses
No entanto, o destaque da Grande Curitiba não é isolado. A região opera sob o Circuito RMC de Inovação, iniciativa que conecta municípios, universidades e empresas com o objetivo de fortalecer negócios e ecossistemas locais. Em 2025, por exemplo, o circuito mobilizou mais de mil participantes em eventos regionais.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR), essa integração fortalece a economia, consolida novas oportunidades e orienta o futuro das cidades paranaenses. Além disso, a cooperação constante transforma conhecimento em políticas efetivas.
Políticas públicas
Por exemplo, São José dos Pinhais criou a Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (Simot) e a Lei Municipal de Inovação e Tecnologia. Em paralelo, Pinhais e Colombo consolidaram conselhos municipais e programas voltados ao empreendedorismo.
“A conquista é fruto de uma rede viva de colaboração entre os ecossistemas da região”, afirma Rafael Rueda, secretário da Simot.
Dessa forma, o fortalecimento institucional e o planejamento de longo prazo se tornaram pilares essenciais para o futuro das cidades paranaenses. Esses fatores garantem, portanto, que o avanço atual tenha continuidade.
Futuro das cidades paranaenses com Educação e Tecnologia
O Instituto Federal do Paraná (IFPR) e a Embrapa Florestas são exemplos de como o conhecimento técnico pode impulsionar a transformação local. Em Colombo, ambos colaboram no monitoramento de indicadores e na formação de startups de tecnologia verde.
“Quando as cidades atuam em conjunto, o impacto é multiplicado. A relação entre governo, sociedade e pesquisa cria bases sólidas para o futuro regional”, explica Lívia Perazolo, doutora em Políticas Públicas e professora do IFPR.
Essa articulação mostra que o aprendizado coletivo sustenta o futuro das cidades paranaenses, especialmente quando ciência e gestão pública caminham lado a lado.
Cooperação e visão de longo prazo
Para o consultor do Sebrae/PR, Paulo Henrique dos Santos Grochowicz, a união metropolitana representa o caminho mais sólido para o progresso.
“Todas as cidades destacadas contam com câmaras técnicas e conselhos de inovação ativos. Essa governança local cria uma cultura de continuidade e torna o Paraná referência nacional”, avalia.
Logo, a soma de esforços públicos e privados tem mostrado resultados concretos, fortalecendo o futuro das cidades paranaenses. Por fim, a cooperação regional transforma o conceito de cidade inteligente em prática permanente.