
A entrega do hospital com centro obstétrico em Rio Branco do Sul, nesta segunda-feira (6), marca uma nova etapa para a saúde pública da Região Metropolitana de Curitiba. A estrutura integra o conjunto de novos hospitais na Grande Curitiba, que abrange unidades em São José dos Pinhais, Colombo e Pinhais, além de projetos voltados ao público infantil, como o HCzinho e o Hospital Pequeno Príncipe-Norte.
Nos últimos seis anos, o Estado já aplicou cerca de R$ 1,7 bilhão em obras de saúde e projeta alcançar R$ 2,2 bilhões com os empreendimentos em andamento, segundo dados oficiais. Do mesmo modo que o objetivo é de descentralizar o atendimento. Ademais, a proposta é de que os novos hospitais da Grande Curitiba ofereçam serviços modernos e resolutivos às comunidades fora da capital.
Expansão dos novos hospitais na Grande Curitiba
As quatro obras localizadas fora de Curitiba somam R$ 378 milhões. Em contrapartida, R$ 93,5 milhões são recursos diretos do Estado.
De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, os novos hospitais da Grande Curitiba fazem parte do maior ciclo hospitalar recente.
“Esses novos hospitais da Região Metropolitana vão ampliar o acesso a atendimentos de qualidade, com estruturas modernas e serviços especializados”, disse.
Serviço mais humano
O secretário da Saúde, Beto Preto, complementa que o plano fortalece a regionalização.
“Estamos aproximando o cuidado das pessoas e oferecendo um serviço mais humano e eficaz em todas as regiões”, destacou.
Além dessas obras, o Paraná possui R$ 231 milhões destinados à construção ou ampliação de 11 maternidades em diferentes cidades, o que reforça o foco no atendimento à mulher e à criança. Esses investimentos complementam o conjunto de novos hospitais na Grande Curitiba, que ampliam a capacidade da rede pública regional.
Avanços nos novos hospitais da Grande Curitiba
- Em São José dos Pinhais, o novo hospital já tem 23 % das obras concluídas e substituirá a estrutura de 1940, com 300 leitos e aumento de 58 % na capacidade de atendimento.
- Em Colombo, o Hospital Geral atingiu quase 30 % de execução. Com 13 mil m², contará com 126 leitos e 10 UTIs, além de exames de imagem e laboratório próprio. “Colombo nunca teve um hospital próprio, e ver esse avanço é motivo de esperança”, declarou a secretária Marilda Zanoni.
- Em Pinhais, a construção avança em regime de Parceria Público-Privada (PPP), financiada pelo BRDE, BID e AFD, com investimento total de R$ 126 milhões. A unidade terá 90 leitos. Ademais, atenderá exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com obras em andamento ininterrupto.
Reabertura da maternidade em Rio Branco do Sul
O Hospital Municipal de Rio Branco do Sul, entregue nesta segunda-feira, recebeu R$ 22 milhões em investimentos. A unidade integra o pacote de novos hospitais na Grande Curitiba. O local, portanto, oferece centro obstétrico, atendimento 24 horas e cirurgias de pequeno porte.
O principal destaque é a reabertura da maternidade, fechada há mais de dez anos. A retomada desse serviço, portanto, devolve às famílias o direito de ter seus filhos na própria cidade, sem precisar percorrer longas distâncias até Curitiba ou Campo Largo.
“Cada nascimento aqui é uma vitória para as famílias”, ressaltou a prefeita Karime Fayad.
Estruturas pediátricas e impacto regional
Outros dois projetos reforçam o pacote de novos hospitais na Grande Curitiba: o Hospital Pequeno Príncipe-Norte, no bairro Bacacheri, e o HCzinho, futuro Instituto Pediátrico do Hospital de Clínicas.
O Pequeno Príncipe Norte, por exemplo, recebeu R$ 70 milhões na fase inicial — R$ 20 milhões do Estado, R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa, R$ 15 milhões da bancada federal e R$ 15 milhões da Itaipu Binacional.
Já o HCzinho teve aporte de R$ 20 milhões para a primeira fase. Além disso, prevê 120 leitos de internação, 35 de UTI, duas salas cirúrgicas e ambulatório próprio. Assim, o início de operação estimado é entre 2028 e 2029.
Atendimento próximo nos hospitais da Grande Curitiba
Com os novos hospitais na Grande Curitiba, a rede pública regional avança em cobertura e eficiência. Além disso, as obras devem reduzir filas, ampliar o número de leitos e garantir atendimento especializado mais próximo das famílias.
No entanto, o desafio será manter a gestão sustentável. Afinal, o objetivo é fazer com o que o investimento histórico se traduza em qualidade duradoura para cada município.