Vale-transporte e qualidade de vida: como a gestão do deslocamento influencia a jornada dos colaboradores

Olhar estrategicamente para esse tema é fundamental

Editado por Rodrigo Silva
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Foto: Freepik

Garantido por lei, o vale-transporte é parte da rotina do RH brasileiro há décadas. 

Mas apesar de sua obrigatoriedade pela CLT, esse benefício tem implicações que vão muito além do simples cumprimento legal: a forma como as empresas lidam com o deslocamento dos colaboradores pode impactar diretamente a qualidade de vida, o engajamento e até a permanência de talentos na organização.

Por isso, olhar estrategicamente para esse tema é fundamental — especialmente em pequenas e médias empresas, onde a proximidade com os colaboradores permite ações mais personalizadas.

Muito além do bilhete: o impacto real do deslocamento na rotina do colaborador

A mobilidade urbana nas grandes e médias cidades brasileiras é um desafio. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria, boa parte dos trabalhadores gasta entre 1h30 e 2h por dia no trajeto casa-trabalho. Esse tempo, muitas vezes passado em veículos lotados, ou em longos trechos em pé ou sob condições climáticas adversas, afeta diretamente o bem-estar físico e emocional dos colaboradores.

Cansaço, estresse, atrasos e até absenteísmo são consequências frequentes de trajetos difíceis, e muitas vezes isso se traduz em menor produtividade, mais licenças médicas e maior rotatividade. Ou seja: ainda que o vale-transporte seja um direito garantido, entender como os colaboradores se deslocam e como a empresa pode tornar essa experiência menos desgastante é uma responsabilidade estratégica.

RH como agente de apoio à mobilidade

Ainda que a empresa não tenha controle direto sobre o sistema de transporte público, o RH pode atuar em várias frentes para apoiar a mobilidade dos colaboradores.

O primeiro passo é mapear as principais rotas, zonas de moradia e dificuldades enfrentadas pelas equipes. Essa análise permite identificar oportunidades de ação, como:

Além disso, é possível — dentro do que a legislação permite — flexibilizar o uso do benefício, observando se há colaboradores que optam por caminhar, usar bicicleta ou outros meios de locomoção.

A transparência e o diálogo são fundamentais nesse ponto, já que o vale-transporte é destinado exclusivamente ao trajeto casa-trabalho e seu uso indevido pode gerar implicações legais para a empresa.

Gestão humanizada e percepção de cuidado

Para o colaborador, saber que a empresa está atenta às dificuldades do deslocamento diário é um sinal importante de valorização. Pequenas mudanças — como permitir horários mais flexíveis para quem enfrenta longos trajetos ou criar canais para sugestões e reclamações sobre transporte — podem gerar grande impacto na motivação e no senso de pertencimento.

Esse tipo de cuidado também fortalece a imagem da empresa como um bom lugar para se trabalhar: em um cenário em que o turnover é uma preocupação constante, especialmente em cargos operacionais e de atendimento, iniciativas voltadas ao bem-estar durante o trajeto se tornam diferenciais importantes.

O papel da tecnologia na gestão do vale-transporte

Outro ponto que merece atenção é o uso de ferramentas digitais para a gestão do benefício. Plataformas que cruzam dados de endereço, linhas de transporte e tarifas podem ajudar a reduzir desperdícios e garantir mais precisão na concessão do vale-transporte. Além disso, a automação desses processos libera o RH para atuar de forma mais estratégica, focando em iniciativas voltadas ao bem-estar e à mobilidade.

Com isso, é possível evitar tanto o pagamento acima do necessário quanto problemas de compliance, assegurando que o benefício esteja sendo utilizado da forma correta e com o menor impacto orçamentário possível para a empresa.

Embora seja um benefício obrigatório, o vale-transporte pode (e deve) ser pensado de forma estratégica pelo RH, já que a maneira como os colaboradores se deslocam até o trabalho influencia diretamente na sua disposição, produtividade e até sua permanência na empresa.

Em um cenário em que o bem-estar tem ganhado cada vez mais importância nas políticas de gestão de pessoas, entender o deslocamento como parte da jornada do colaborador é um passo essencial para construir ambientes mais saudáveis e produtivos.

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