Em intensa campanha pela candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva partiu, nesta sexta-feira, para o corpo a corpo com a imprensa internacional. Em duas coletivas a jornalistas estrangeiros, Embaixada do Brasil em Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre a segurança no país. E, segundo relato do ministro do Esporte, Orlando Silva, foi curto e incisivo na resposta: No Brasil não tem ETA [grupo terrorista basco], teria dito Lula. Com Madri, a Espanha também concorre à sede dos jogos de 2016. os outros finalistas são Tóquio e Chicago.
Em dois turnos de entrevistas, o presidente Lula recebeu, na manhã de hoje, agências de notícias e TVs internacionais, como China Daily, Associated Press, Chicago Tribune, L’Equipe, CCTV (canal estatal chinês), Al Jazira, BBC. Falou primeiro com repórteres de texto e depois, com TVs. Ficou 40 minutos com cada grupo e defendeu a candidatura Rio 2016.
O presidente foi duro, muito duro, falou que no Brasil não tem terrorismo, no Brasil não tem provocação política, e afirmou que medidas estão sendo tomadas para criar um ambiente mais pacífico, relatou o ministro. Como exemplo, Lula falou sobre investimentos sociais nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e citou os Jogos Panamericanos realizados no ano passado o Rio – como exemplo de ambiente seguro para a comunidade internacional.
Além da segurança, a imprensa estrangeira questionou o fato dos Jogos Olímpicos serem um evento muito caro. Lula respondeu que trata-se de um sonho brasileiro. O presidente chegou a falar, inclusive, que até 2016 o Brasil será uma das cinco maiores economias do mundo, então o país tem potencial para realizar os Jogos Olímpicos e tem que acabar com essa história de que Jogos Olímpicos só podem ser feitos em país rico, contou o ministro do Esporte.